Desde outubro de 2021, a Enerfín passou a fazer parte do Projeto ELECTRON, cujo objetivo é desenvolver uma plataforma para empresas de energia de última geração, capaz de aumentar a resiliência dos sistemas de energia contra ataques cibernéticos e garantir a privacidade dos dados. Este projeto tem como pilares principais: a avaliação e certificação de riscos, detecção e prevenção de anomalias, mitigação de falhas, restauração de energia e treinamento certificado da equipe em matéria de cibersegurança.

A hiperconectividade digital, a descentralização econômica (através do Blockchain), a nova rede 5G que está transformando as redes de hardware tradicionais em um novo conceito de software e o crescente número de dispositivos e equipamentos com conexão à internet (que passou a ser chamado de “a internet das coisas”), representarão um grande avanço, mas também um grande desafio, para transformar estas ferramentas digitais em ferramentas confiáveis.

É por isso que surgiu o Projeto ELECTRON: rEsilient and seLf-headed ElecCTRical pOwer Nanogrid (ELECTRON). (A nano-rede (nanogrid) de energia elétrica resiliente e autorreparável).

É um projeto de cibersegurança que envolve um grupo de trinta e três empresas ligadas aos sistemas de geração e distribuição de energia elétrica de doze países europeus. O Projeto ELECTRON é coordenado pela Universidade da Macedônia, para o desenvolvimento e implementação de diversas tecnologias e medidas, com o apoio e financiamento da União Europeia.

Embora no passado a prevenção estivesse mais focada na proteção de ambientes físicos, devido à rápida evolução da conectividade, tornou-se necessário crescer também em termos de cibersegurança, reforçando sua segurança e resiliência.

Como as usinas renováveis estão se tornando uma das principais fontes de geração do sistema elétrico europeu, o Projeto ELECTRON tenta reforçá-las e protegê-las, evitando assim qualquer impacto crítico para os países da UE no caso de ataques cibernéticos e vazamentos de dados.

A prevenção sólida e a mitigação estratégica são necessárias para proteger a rede de transmissão e distribuição de energia elétrica, evitando efeitos em cascata no caso de possíveis intrusões, que afetariam a população em geral e a economia devido à falta de energia durante ataques cibernéticos ou falhas causadas em toda a rede.

A Enerfín tem um papel relevante no - Caso de Uso Três - cujo principal objetivo é melhorar a cibersegurança através da identificação e avaliação de riscos nos parques eólicos, bem como a criação de sistemas e medidas de comunicação ciber-resilientes.

Através deste projeto, a Enerfín demonstra seu compromisso com a cibersegurança em usinas de geração de energia elétrica, contribuindo com seu conhecimento e experiência na operação de usinas renováveis e colocando à disposição do projeto um de seus parques eólicos (Parque Eólico de Cofrentes), para avaliar os procedimentos e desenvolvimentos da plataforma ELECTRON.